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Foto do escritorConexão Mata Atlântica RJ

Conexão com negócios de impacto socioambiental positivo

Atualizado: 8 de ago. de 2018

Em busca de parcerias e inspiração para impulsionar o desenvolvimento de negócios rurais sustentáveis e que contribuem para geração de serviços ambientais, as equipes dos projetos Conexão Mata Atlântica e Gestão Integrada do Ecossistema da Baía da Ilha Grande – Projeto BIG, estiveram presentes no 1º Fórum de Finanças Sociais e Negócios de Impacto, realizado nos dias 6 e 7 de julho, na capital paulista.


A convite da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, parceira do projeto Conexão Mata Atlântica, a delegação carioca participou de palestras e discussões sobre empreendedorismo e negócios de impacto socioambiental positivos.


“Foi uma experiência enriquecedora termos participado do Fórum. Visualizamos muitas oportunidades para o desenvolvimento dos negócios no campo com foco em impactos sociais e ambientais positivos para o projeto Conexão Mata Atlântica, além de novas possibilidades para captar recursos e apoios em prol de ações de impacto. É um novo campo para nosso entendimento e trabalho e uma nova fronteira para a questão ambiental”, afirma Gilberto Pereira, coordenador executivo do Conexão Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro.


O evento reuniu especialistas e entusiastas de novas formas de economia com uma visão voltada para soluções socioambientais e contou com mais de 1 mil participantes de diversos estados do Brasil e do exterior. As atividades foram relacionadas a quatro temas centrais: Periferia, Gênero e Raça; Governo; Meio Ambiente; Grandes Empresas.


Para assistir aos vídeos das palestras, acesse o canal do evento no Youtube.


Acelera!


Entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, o projeto Conexão Mata Atlântica participou, também a convite da Fundação Grupo Boticário, da primeira etapa do programa de Aceleração Oásis, para impulsionamento de iniciativas que atuam por meio do mecanismo de pagamento por Serviço Ambiental (PSA). O Oásis é uma iniciativa de PSA que promove a valorização dos ambientes naturais por meio de mecanismos de incentivo econômico a proprietários que se comprometam com a conservação das áreas naturais e a adoção de práticas conservacionistas de uso do solo. Após 12 anos de atuação, a iniciativa se expandiu em escala nacional, tornando-se a primeira rede de impacto e aceleradora de projetos com foco em PSA. A abertura do ciclo de aceleração ocorreu em Florianópolis, durante o IX Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (IX CBUC), que teve como tema “Futuros Possíveis: Economia e Natureza”.


O programa de aceleração da Fundação Grupo Boticário foi estruturado em parceria com o Sense-lab (SP) e propõe fortalecer iniciativas em diferentes dimensões e níveis de implementação durante quatro meses de atividades com ações de mentoria e capacitação à distância. Ao todo, nove projetos vinculados à Rede Oásis e de vários estados brasileiros participam deste ciclo do programa. "O objetivo é promover o desenvolvimento acelerado de projetos de PSA, por meio de um processo de apoio estruturado que estimula a elaboração de soluções para resolver demandas específicas de gestão e planejamento de cada projeto identificadas ao longo do processo”, afirma Renato Atanazio, coordenador de Soluções Baseadas na Natureza da Fundação Grupo Boticário.


“Queremos contribuir para a sustentabilidade dos produtores, produtos e negócios rurais que estão sendo incentivados pelo projeto. Através dessa oportunidade do programa de Aceleração, teremos apoio para fortalecimento da gestão, aprimoramento e continuidade do próprio projeto Conexão Mata Atlântica, e da colaboração e troca de conhecimento por meio da atuação na Rede Oásis, capitaneada pela Fundação Grupo Boticário”, afirma Gilberto Pereira.


Criada em 2006, a Rede Oásis foi uma das primeiras iniciativas de PSA ligadas à biodiversidade e à água no Brasil. A rede contribui para que mecanismos de PSA sejam melhor compreendidos e aplicados e, principalmente, para incentivar o investimento em iniciativas mais amplas, como estratégias de gestão territorial inteligente, para garantir e aumentar a resiliência da sociedade frente as mudanças no clima e alterações no uso do solo.

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