No Rio, o projeto Conexão Mata Atlântica avança para uma nova etapa com foco na valorização dos produtores rurais e na difusão de boas práticas agrícolas e pecuárias integradas à preservação do meio ambiente. Nos próximos meses serão realizadas diversas atividades de capacitação em modelos produtivos que possam inspirar os produtores a diversificarem e aprimorarem seus negócios rurais.
“Queremos promover, em conjunto com nossos parceiros institucionais e agricultores, um grande intercâmbio de boas práticas entre os produtores atendidos pelo projeto e incentivar práticas inovadoras de produção e negócios sustentáveis. Em parceria com a Emater dos municípios, estamos planejando algumas oportunidades interessantes de visitas para os agricultores do projeto”, explica o coordenador executivo do projeto no Rio, Gilberto Pereira.
Os produtores terão oportunidade de visitar uma propriedade produtora de orgânicos; conhecer novos produtos e processos de produção; entender os benefícios e como implementar os Sistemas Silvipastoris (pastos sombreados com árvores de diferentes funções – adubadeiras, madeireiras) ou Agroflorestais (consórcio de espécies econômicas e florestas nativas ou frutíferas).
A partir da demanda dos agricultores e parceiros do projeto, também estão sendo programados para este ano uma série de cursos temáticos para abordar questões práticas e inovações que poderão contribuir para a melhora dos processos e incremento da produção. São previstas capacitações sobre temas como beneficiamento de mourões, caldas e insumos orgânicos, montagens e manutenção de máquinas, apicultura, beneficiamento e sanidade de produtos agrícolas, certificação em turismo ambiental, entre outros temas de interesse específico das regiões atendidas pelo projeto.
Também serão disseminadas atividades econômicas baseadas em produtos da biodiversidade, como é o caso do artesanato com a palha da taboa (planta aquática típica de brejos, usada para confecção de artigos como bolsas e cestas), das essências florestais e até mesmo da culinária tradicional com ingredientes da floresta. Algumas dessas técnicas de uso da biodiversidade poderão ser transmitidas pelos próprios agricultores e agricultoras beneficiárias do projeto.
Em breve, será divulgado o cronograma detalhado e o prazo para inscrições dos cursos e visitas técnicas. Os produtores rurais interessados já podem entrar em contato com os técnicos dos escritórios locais para informar a intenção em participar. As vagas serão limitadas.
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