O Conexão Mata Atlântica está resgatando a tradição dos mutirões nas áreas rurais para implementação dos sistemas silvipastoril e agroflorestal. Foi realizado, dia 9 de novembro, o primeiro mutirão agroflorestal com apoio do projeto, no Sítio Santa Teresinha, em Valença, propriedade do produtor rural Alencar e da esposa Lucimar de Souza, beneficiários do primeiro edital.
A atividade contou com a força tarefa de cerca de 10 pessoas, ente técnicos locais e parceiros do projeto, além de amigos e agricultores do Assentamento Rural Fazenda da Conquista. No caso do Sítio Santa Teresinha, a equipe técnica do Conexão desenvolveu, em acordo com o proprietário, um planejamento do arranjo agroflorestal mais adequado à atividade econômica da propriedade.
“Demos início a implementação do sistema com a adubação verde, a partir do plantio de feijão guandu, intercalado com mudas de espécies nativas, como a grumixama, ingá, aroeira e palmito juçara. Demos um pontapé inicial e a continuidade do sistema agora é por conta do produtor”, explica o ecólogo e técnico local do projeto Conexão, Gustavo Mahé, que coordenou a atividade.
O projeto prevê organizar outros mutirões nas áreas de atuação do projeto e incentivar a implementação das práticas sustentáveis para conversão de áreas de baixa produtividade. “Era muito comum os produtores rurais se juntarem para fazer o plantio em mutirão. Hoje em dia essa atividade tem se perdido. Precisamos resgatar essa cultura, que estimula o agricultor, fortalece a comunidade rural e acelera o processo de implementação. Todos aprendem fazendo e multiplicam o conhecimento”, afirma o coordenador executivo no Rio, Gilberto Pereira.
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