O projeto Conexão Mata Atlântica está acompanhando a execução das ações dos produtores beneficiados no primeiro edital de seleção pública (02/2018). Dentre os 162 produtores rurais selecionados, 86 (oitenta e seis) já comprovaram a implementação das ações do Salto Tecnológicos propostas no projeto, aprovado e firmado em contrato.
O cumprimento dos projetos marca a conclusão da primeira etapa do projeto, consolidando investimentos dos recursos de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) em soluções que contribuem para o desenvolvimento e crescimento dos negócios rurais, garantindo benefícios ambientais e econômicos, além de promover a melhoria da qualidade de vida no campo.
Os produtores que comprovarem a execução das ações tornam-se automaticamente habilitados para elaboração de novo Plano de Ação e projeto de Salto Tecnológico, garantindo o recebimento da segunda parcela do PSA, além de se tornarem haptos para participarem do segundo edital, previsto para ser lançado ainda este ano.
“Os demais que ainda não comprovaram a execução das ações (os 85 restantes) estão sendo acompanhados pela equipe técnica no projeto para que possam cumprir com esta etapa dentro do prazo previsto. Contudo, a conclusão dessa etapa depende do beneficiário que se propôs a participar do projeto e já recebeu os recursos para realizar seus investimentos do Salto Tecnológico. Estamos fazendo de tudo para estimular, orientar e prestar a assistência necessária”, afirma do coordenador executivo do projeto, Gilberto Pereira.
Os projetos do Salto Tecnológico foram propostos pelos próprios produtores com orientação dos técnicos do projeto. As soluções foram definidas de acordo com o perfil dos proprietários, além da vocação produtiva e das diferentes realidades de cada região, propondo inovação, qualidade e aumento da capacidade de produção baseada em princípios de sustentabilidade no meio rural.
Os investimentos são dos mais diversos. Desde a compra de insumos e equipamentos agrícolas, reforma de pastagens, infraestruturas, sistemas produtivos, diversificação da produção, a soluções para a redução de custos ou perdas de produção, como, por exemplo, o investimento em energia solar ou o uso de geradores para o casos de falta de energia.
Os agricultores familiares Gezuino Severo e a esposa, dona Neide, já concluíram e comprovaram a implementação do salto tecnológico, que teve como objetivo recuperar o solo. Foram adquiridos calcário, ureia e cloreto composto para correção da acidez e adubação na área de pastagem, onde ele mantém um sistema rotacionado com assistência do programa Balde Cheio. Ele já planeja os investimentos para a segunda parcela do PSA. "A ideia é fazer um reservatório para captar a água da nascente. Precismos de água de qualidade para nosso uso e para a produção", afirma o produtor que tem o cultivo de hortaliças como atividade principal.
Até o fim do mês de setembro, a equipe do projeto está dedicada a atender, orientar e vistoriar aqueles beneficiários que estão concluindo os investimentos. É hora de acelerar e renovar os benefícios para um novo ciclo de investimentos. “Os beneficiários do projeto precisam comprovar, o quanto antes, a execução do Salto Tecnológico proposto para que possamos dar prosseguimento ao cronograma do projeto e garantir a liberação das próximas parcelas do recurso de PSA”, destaca Gilberto.
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