As metodologias e critérios socioambientais empregados na seleção das áreas de atuação do projeto Conexão Mata Atlântica agora estão reunidas no Diagnóstico Socioambiental e Priorização das Áreas de Atuação do Projeto Conexão Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro, que apresenta os principais resultados da caracterização das microbacias, assim como as diretrizes para elaboração do diagnóstico socioambiental com foco em serviços ambientais para manutenção dos serviços do clima e biodiversidade na Bacia do Rio Paraíba do Sul.
A publicação, lançada dia 27 de maio, durante o webinar promovido pelo Inea em celebração do Dia da Mata Atlântica, está disponível na seção Publicações no site do Inea. Clique para fazer o download. Assista ao vídeo de apresentação.
O trabalho traz uma evolução histórica do uso e ocupação territorial das áreas de intervenção, com o perfil socioambiental das microbacias selecionadas – Rio das flores (em Valença e Barra do Piraí), Valão Grande I, Valão Grande II e Córregos; Coleginho e Olho d’Água (em Italva e Cambuci); e Varre-Sai e Ouro (em Varre-Sai e Porciúncula) –, assim como das características dos serviços ecossistêmicos de biodiversidade, clima e água, e as potencialidades, pressões e fragilidades relacionadas a esses serviços em cada uma delas.
As diretrizes para seleção das microbacias adotadas pelo projeto Conexão Mata Atlântica no estado do Rio atende critérios ambientais e sociais, como o nível de organização e gestão comunitária; grau de mobilização e conscientização para práticas incentivadas pelo projeto; a ocorrência de espécies florestais endêmicas, ou seja, exclusivas daquela região e importantes para a manutenção da diversidade da flora local; além do grau de conectividade da paisagem e de cobertura florestal indicados para manutenção da biodiversidade.
A sistematização e análise dos dados apresentados na publicação poderão servir como material de referência para gestores e especialistas do mecanismo de Pagamentos por serviços Ambientais (PSA), inspirando discussões que contribuam para o fortalecimento e o aperfeiçoamento de políticas públicas em prol da manutenção e do aumento da provisão dos serviços ecossistêmicos.
A publicação foi organizada por Marie Ikemoto, coordenadora do projeto Conexão Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro pelo Inea, e Mariana Beauclair, que à época da elaboração do livro ocupava a chefia de serviço de Gestão Ecossistêmica do Inea.
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