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Foto do escritorConexão Mata Atlântica RJ

Produtores seguem firmes na execução dos projetos de Salto Tecnológico

Atualizado: 26 de mai. de 2020

Mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus, os técnicos e produtores beneficiados pelo Conexão Mata Atlântica continuam trabalhando para garantir a produção dos alimentos e a manutenção dos serviços ambientais que beneficiam toda a sociedade. Durante esse período, todos estão comprometidos em dar continuidade, na medida do possível, às ações ambientais e aos investimentos dos recursos da segunda parcela do Pagamento por Serviços Ambientais, o que chamamos de Salto Tecnológico - inovações e melhorias nas propriedades e negócios rurais.

O momento é de atenção para os cuidados que precisam ser tomados durante a produção, colheita, armazenamento e distribuição (veja a cartilha da Emater-Rio) e de manter o foco na execução das ações do projeto. “Sabemos dos desafios que todos estamos enfrentando para lidar com a situação da pandemia. Mas queremos trazer uma mensagem de incentivo aos beneficiários para que não desanimem e sigam buscando formas de manter suas áreas e cumprir os investimentos. Nossas equipes locais estão à disposição para ajudar como possível para que juntos possamos dar continuidade as ações do projeto”, afirma Gilberto Pereira, coordenador executivo do projeto no Rio.

Muitos produtores beneficiados pelo projeto já estão com as atividades bem adiantadas ou concluídas e vêm estimulando outros produtores do projeto continuarem a determinados na continuidade das ações. O cafeicultor Samuel Vianey Menin, de Porciúncula, investiu na compra do portão do galpão de armazenamento da produção, além de uma bomba elétrica para ter garantir o abastecimento de água da propriedade. “Apesar da situação do coronavírus, conseguimos colocar as ações do Conexão Mata Atlântica em dia. O prazo de entrega do portão atrasou um pouco, mas já está instalado. Continuamos firmes com o projeto, que está nos ajudando muito”.


O produtor foi recompensado como prestador de serviço ambiental pela implementação de um pequeno sistema agroflorestal, com integração de café e espécies nativas da Mata Atlântica em uma área de mata ciliar, em torno de uma nascente da propriedade. Ele conta que durante o período da pandemia, a produção de café também não parou e tem enfrentado esses dias com otimismo e bastante precaução. “Estamos tomando os cuidados necessários. Lavando sempre as mãos, usando máscara e mantendo distância”.

Em Ipiabas, distrito de Barra do Piraí, o pecuarista e produtor de queijo artesanal Leandro Gonçalves, está usando o recurso para financiar parte da reforma do antigo curral. “Tem sido um incentivo muito bom para gente poder melhorar a produção e ter uma perspectiva de futuro. Apesar da situação do coronavírus, estamos animados e não paramos as atividades do projeto. A produção também continua, mas agora com todos os cuidados na higienização e proteção, com o uso de álcool em gel e máscara.”


O pecuarista Rafael Muniz, de Italva, também já concluiu o investimento do Salto Tecnológico na reforma do curral, no qual pretende, em breve, dar início a produção de leite. “Eu praticamente refiz todo o curral que estava muito precário. O recurso financiou a mão de obra e os materiais da reforma. Com o recurso do passado fiz o cercamento das áreas. São melhorias que já vinha querendo fazer na infraestrutura da propriedade que herdei da família e estava um pouco abandonada”. O produtor foi recompensado pelo projeto pela conservação de mata nativa e restauração natural em uma área que soma mais de 10 ha.

Em Varre-Sai, o cafeicultor Claudio Miato, conhecido na região como Soró, foi recompensado pela conservação de cerca de dois hectares de floresta, que representam quase 50% da propriedade. “Fiz questão de preservar a floresta que é muito importante para a manutenção das nascentes”. Com o recuso de pagamento por serviço ambiental deste ano, o produtor investiu na compra e instalação de dez placas fotovoltaicas para produção de energia que atenderá a família que vive na propriedade e a produção.


“Atualmente, estamos gerando energia acima do que consumimos e a sobra usaremos no período da colheita para o funcionamento do secador de café. O investimento é ato, mas a longo prazo o retorno vale muito a pena. O projeto tem ajudado bastante a trazer melhorias para nossa propriedade”, celebra Claudio.


Escritórios locais continuam com atividades remotas


Mesmo com as atividades em campo temporariamente suspensas, a coordenação e os técnicos locais do projeto continuam trabalhando remotamente para dar continuidade às ações do projeto nas áreas de atuação. “Ainda não temos previsão de quando as atividades em campo retornam ao normal, mas enquanto isso seguimos buscando desenvolver ainda mais o mecanismo de PSA, que vem se mostrando muito positivo para a realidade rural e ambiental do estado. Toda crise, no caso específico de projetos, leva a reflexões positivas e também a novas oportunidades, precisamos manter o foco no fortalecimento e no constante aprimoramento do que estamos implementando”, diz Gilberto.


As equipes técnicas locais vem mantendo todas as atividades, exceto aquelas que depende de visitas de campo, pois seguimos as determinações de isolamento social do estado. “Estamos assistindo diversos interessados, realizando análise de documentos, retificações e inscrições no CAR, prestando informações e orientações aos diversos projetos em andamento. Os trabalhos da equipes técnicas estão sendo mantidos via telefone ou e-mail, para produtores beneficiários e interessados em participar do segundo edital, assim como para acompanhar a execução das ações propostas e incentivar que mais produtores possam participar e implementar em suas propriedades as práticas elegíveis que favorecem a manutenção dos serviços ambientais e o desenvolvimento das propriedades rurais”, destaca.


Caso você esteja tendo alguma dificuldade para executar as ações ou tem dúvidas sobre o segundo edital (link), com inscrições abertas até 17 de julho, entre em contato com os técnicos locais da sua região ou pelo e-mail conexaorj@mataatlantica.finatec.org.br.


Contatos dos Escritórios locais:

UEL Italva e Cambuci – (21) 98723-5192 (Cardoso)

UEL Varre-Sai e Porciúncula (22) 99828-1487 (Paulo)

UEL Valença e Barra do Piraí (24) 99849-0211 (Gustavo)

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