Em apoio ao projeto Semeando Biodiversidade, da Fundação Banco do Brasil, a EMATER-RIO, em parceria com o projeto Conexão Mata Atlântica e o UNIFAA, realizou, no dia 1º de junho, visita técnica sobre restauração florestal em duas propriedades em Valença-RJ: a Fazenda Santo Antônio do Paiol e o Sítio Pedro Nico, no assentamento Fazenda da Conquista. Os produtores, agricultores familiares possuidores de áreas dentro do Parque Estadual da Pedra Branca nas regiões do Mendanha, Rio da Prata e Guaratiba, conheceram ações de restauração apoiadas pelo projeto Conexão Mata Atlântica, por meio da iniciativa dos próprios produtores ou através do programa Águas do Rio das Flores.
As propriedades são reconhecidas e beneficiadas pelo projeto como prestadores de serviços ambientais e têm realizado ações de restauração de maneiras distintas e com resultados significativos. Na Fazenda Santo Antônio do Paiol - uma fazenda histórica onde hoje abriga o mosteiro Eremitério Frei Ave Maria - estão sendo restaurados mais de 16 hectares com recursos e apoio técnico de medidas compensatórias no âmbito do Projeto Águas do Rio das Flores. Já o Sítio Pedro Nico possui 1,2 hectare em restauração a partir de iniciativa do proprietário Pedro e seus familiares, que vêm realizando o trabalho com incentivos técnicos e mudas que são doadas periodicamente pelo projeto Conexão.
No caso do agricultor Pedro, foi destacado o consórcio e integração com culturas anuais para facilitar o manejo e viabilizar os custos de implantação e manutenção do processo de restauração de suas áreas. “Os produtores puderam ver dois processos de restauração diferentes, um em pequena escala e realizado por agricultor familiar com mão de obra e insumos próprios, com mudas e assistência do projeto e outro em larga escala, desenvolvido por empresas de restauração”, explicou Gilberto Pereira, coordenador executivo do projeto no estado do Rio.
A visita teve início no Hospital Veterinário do UNIFAA com a apresentação do projeto e das ações realizadas. Mais de 25 pessoas, entre agricultores, representantes de cooperativas, parceiros do INEA e EMATER de Campo Grande/Rio da Prata e Mendanha, participaram da atividade, que encerrou com visita ao museu histórico e dependências da fazenda. Também foi discutido o potencial de uso turístico associado ao processo de restauração e conservação.
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