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Foto do escritorConexão Mata Atlântica RJ

Técnicos do projeto recebem capacitação para monitoramento de áreas com drone


Foto: Paulo Fevrier

A equipe técnica do projeto Conexão Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro participou, ao longo do mês de março, de treinamento teórico e prático para pilotagem de drones para captura de imagens que servirão de apoio ao monitoramento das áreas de intervenção. As imagens de alta resolução captadas pelos drones adquiridos pelo projeto serão usadas como método de avaliação complementar, facilitando a verificação do cumprimento da implantação nas áreas aprovadas e seus arranjos conforme os padrões estabelecidos pelo projeto.


Até então, o projeto vinha usando apenas registros fotográficos com localização de GPS in loco para avaliar as áreas e comprovar a implantação das ações. Com as imagens será possível fazer - remotamente e com maior agilidade - diversas atividades como verificar os limites das áreas de intervenção, medir o espaçamento entre indivíduos arbóreos, o estágio da vegetação, podendo fazer análises comparativas que testemunham a evolução das ações ano após ano.

Além de aprender a montar, pilotar os equipamentos e conhecer sobre a legislação brasileira vigente para voos com drone, os técnicos também estão sendo capacitados para realizar o processamento das imagens a partir de programas como ArGis e WebODM. As imagens podem gerar diferentes produtos geoespaciais como, por exemplo, índice de vegetação, modelo 3D de superfície, ortofoto, entre outros.


“O uso de drones vai facilitar bastante o trabalho dos técnicos, que atualmente andam muito - subindo e descendo morro - para registrar de perto cada área ou ação. Também vai permitir mais precisão às análises. A partir das imagens será possível identificar se os produtores executaram as ações que foram propostas, se plantou todas as mudas , que espécies e que tamanho elas têm, por exemplo”, Paulo Fevrier, Chefe do Serviço de Instrumentos de Gestão do Território e Estudos Ambientais do INEA, que ministrou a capacitação.


Segundo o coordenador executivo do projeto, Gilberto Pereira, a soma desses métodos de verificação vem se mostrando bastante positiva. “Comprovar a execução das ações é um grande desafio a ser superado pelos mecanismos de incentivos por serviços ambientais prestados. Essas adaptações proporcionam mais segurança ao monitoramento das ações, tanto para o projeto como para os beneficiários”, afirma Gilberto.




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